segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado no Brasil

"A cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado no Brasil"
Um milhão de mortes
Especialistas costumam usar a palavra epidemia para se referir à mortandade de jovens no Brasil, especialmente de jovens negros. De acordo com o Mapa da Violência, a taxa de homicídios entre jovens negros é quase quatro vezes a verificada entre os brancos (36,9 a cada 100 mil habitantes, contra 9,6). Além disso, o fato de ser homem multiplica o risco de ser vítima de homicídio em quase 12 vezes.
"a violência na Rocinha é mais um sinal de desde o lançamento de um programa de pacificação em 2008, para reduzir a violência, pressionando traficantes e estabelecendo postos permanentes em mais de mil favelas da cidade nunca aconteceu de fato...
'Medalha de ouro para corrupção': 'Imunidade parlamentar é injustificável', diz 'NY Times'

A BBC Brasil dados preliminares do Mapa que será divulgado este ano: de 1980 a 2014, o número de mortes por arma de fogo no Brasil soma quase um milhão. Entre 1980 e 2014 morreram 967.851 pessoas vítimas de disparo de arma de fogo, sendo 85,8% por homicídio. Em caso de resistência à prisão, o Código de Processo Penal autoriza o uso de quaisquer meios para que o policial se defenda ou vença a resistência. Determina também que seja lavrado um auto, assinado por duas testemunhas - daí o nome auto de resistência. Muitas vezes, tais registros escondem execuções em "confrontos" que nunca aconteceram.
Em os pretos vira numero...
A causa mais comum das mortes foi o "conflito interpessoal" (59% do total), seguido de conflito generalizado (17%) e de uma proporção estarrecedora de suicídios dentro do sistema - 14%. O país tem cerca de 24 mil adolescentes em "situação de privação de liberdade", ou seja, mantidos em unidades para ressocialização. Segundo o Sinase, 57,41% deles são pretos ou pardos, enquanto em 17,15% dos casos não houve resposta sobre cor ou raça.
Hoje, as tais tropas se concentravam, em especial, na Baixada Fluminense, nos arredores do Aeroporto Internacional do Galeão e na Zona Oeste. Também havia soldados espalhados pela praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, e em frente ao Museu do Amanhã, na zona portuária .
Enfim tudo isto mostra o que nos moradores de favelas já denunciam a muito o programa de ocupação da policia não foi feito o governo de verdade nunca ocupou as favela, entraram apenas para matar pretos e pobres.. O estado não entrou com programas sociais eficiente que desse uma alternativa, para a juventude,a policia nunca que em parte e corrupta nunca se mostrou como um espelho e parceiro e amigo dos moradores de favela...
Pronto falei.
Claudia Vitalino.- moradora de favela,historiadora-UNEGRO RJ
TristeMostrar mais reações
Comentar

Em 24 de setembro de 1973,a Guiné-Bissau declara sua independência de Portugal.

Em 24 de setembro de 1973,a Guiné-Bissau declara sua independência de Portugal.
Luta pela Independência
Em 1956, Amílcar Cabral e Rafael Barbosa fundou o clandestino Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). O PAIGC mudou sua sede para Conakry na Guiné Francesa em 1960 e começou uma rebelião armada contra Portugal no próximo ano.
Hoje a Guiné Bissau está entre os 20 países mais pobres do mundo e depende apenas de sua agricultura e da pesca. Recebe ajuda do FMI e segue o seu receituário, tanto que em 2015 o país cresceu 3,5%, alavancado pelo excelente preço da castanha de caju. Também produz petróleo, o que pode ser sua salvação e sua ruína.
Mas, a maior riqueza do país é, sem dúvida, o seu povo, que mantém vivo o sonho de um país livre das dificuldades e se expressa numa rica cultura musical e também no originalíssimo carnaval. Apesar de uma história de guerra e tragédias, a alegria é um motor que move a gente da Guiné Bissau no rumo de uma verdadeira libertação.
CurtirMostrar mais reações
Comentar

Caravana mineira cumpre agenda pela igualdade racial no Rio de Janeiro

A Caravana Cais do Valongo, organizada pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), cumpriu com sucesso sua programação no Rio de Janeiro, no dia 17 de setembro/17. A comitiva, com destino ao Sítio Arqueológico Cais do Valongo, contou com a participação dos secretários de Estado Nilmário Miranda (Direitos Humanos) e Macaé Evaristo (Educação), de servidores, representantes de movimento negro e artistas.
Considerado o mais importante símbolo do tráfico transatlântico de humanos e validado como Patrimônio da Humanidade pelo Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o Cais teve suas ruínas redescobertas em 2011, durante as obras para os Jogos Olímpicos de 2016.
O resgate dessa história reforçou o debate sobre a importância da preservação da memória do período escravagista e da crueldade do tráfico negreiro. Estima-se que dos 4 milhões de africanos escravizados trazidos para o Brasil, um milhão desembarcaram no Valongo.
Durante a visita, o secretário Nilmário Miranda ressaltou a importância de relembrar a trajetória dos que ali chegaram, tendo o processo de memorialização como instrumento de luta para o enfrentamento das desigualdades sociais no país.
“Conhecer esse local representa para nós um momento simbólico diante da proposta da Sedpac de trabalhar pela promoção da igualdade racial em Minas Gerais. Uma coisa é saber, outra é sentir de perto que tudo que o lugar significou e significa, especialmente dentro do contexto de realização da Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial”, afirmou o secretário.
Nilmário destacou ainda que a Conferência, que será realizada de 29 de setembro a 1° de outubro e terá como tema “O Brasil na Década do Afrodescendente: Minas Gerais Promovendo a Igualdade Racial - Por Nenhum Direito a Menos”, irá embasar as políticas públicas que colocarão o Estado alinhado com os princípios da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024), proclamada pela Assembleia Geral da ONU.
Comentar